quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PPP 2013






PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL



                                                   
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
2013
                    
                                                 
                  
PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

CARLOS GRANA
PREFEITO

OSWANA FAMELLI
VICE-PREFEITA

GILMAR SILVÉRIO
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

 ANA LUCIA SANCHES
SECRETÁRIA ADJUNTA

 MARIA HELENA FONSECA MARIN
DIRETORA DE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
E ENSINO FUNDAMENTAL

 MARIA AUXILIADORA ELIAS
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS



 EQUIPE ORGANIZADORA
Assistente de direção do DEIEF
Assistente de direção do DEJA
Gerência de Educação Infantil
Gerência de Ensino Fundamental
Gerência de Educação de Jovens e Adultos
Gerência de Educação Inclusiva
Gerências de Projetos Educacionais
Gerência de Gestão Democrática
Gerência de CESAS
Coordenadores de Serviço Educacional


I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR


1.    ESCOLA

EMEIEF PROFESSOR JÚLIO NUNES NOGUEIRA

ENDEREÇO
RUA: ATLAS Nº 47
BAIRRO: JARDIM DO ESTÁDIO
MUNICÍPIO: SANTO ANDRÉ
TELEFONE:3356-8122  /  3356-8121
E-MAIL:julionunes@santoandre.sp.gov.br
CEP: 09172-020
ESTADO: SÃO PAULO
CR: 61051

               Esta Unidade Escolar foi criada pelo Decreto Estadual 14.522, sob a denominação de EEPG de “VILA JUNQUEIRA”, instalada conforme publicação no Diário Oficial de 27/12/1979 e passou a denominar-se EEPG. “ PROFESSOR JULIO NUNES NOGUEIRA” conforme Lei Estadual 3258 de 30/03/1982 e a partir de 01/06/1996 passou a denominar-se EE. “PROFESSOR JULIO NUNES NOGUEIRA” nos termos da LDB 9394/96; a partir de 04/02/2010 em virtude da municipalização a escola passou a denominar-se EMEIEF Professor Júlio Nunes Nogueira.



2.    EQUIPE GESTORA

Diretor:  Tarcila Taraboreli Lourenço
Formação:
·         Licenciatura em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas
·         Licenciatura em Pedagogia com  Administração Escolar
·         Bacharelado em Desenho Industrial
Tempo de exercício no magistério: 37 anos

Vice-Diretor: Sônia Pinheiro Lopes da Silva
Formação:  
·         Pedagogia com Administração Escolar
·         Pós-Graduação em Administração Escolar
Tempo de exercício no magistério: 24 anos

Assistente Pedagógico: Regina Gomes da Silva
Formação:
·         Pedagogia
·         Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional
Tempo de exercício no magistério: 08 anos


Secretário de Escola:  Ione Veronezi  Waitermann (conveniada)

Coordenador de Serviço Educacional(a): Adriana Cristina Reis de Assis
Formação:
·         Licenciatura Plena em Pedagogia, Licenciatura em Ciências Físicas e Biológicas.
·         Pós Graduação: Psicopedagogia; Educação Física Escolar e Diálogos dos Saberes para uma Ação Cidadã.

Tempo de Exercício no Magistério: 29 anos
Tempo nesta Prefeitura: 25 anos


3. EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS

 Agente de Organização Escolar:

Ester Ferreira Nascimento (conveniada)
Rosa Maria Ricci Padilha (conveniada)

 Auxiliar Administrativo II

Rogerio Medeiros (municipal)
Formação: Fisioterapia

Agente de Serviços Escolares
Leia Loide dos Santos
Ivani Rocha da Silva
Maria Jose Neves

Agente Operacional (GTIS)
Claudia Regina da Silva Oliveira
Damaris Pereira Gonçalves
Fatima Conceição de Souza Silva


  1. EQUIPE DE PROFESSORES

PROFESSOR

CARGO

ESCOLARIDADE

Adriana Cristina Ferrari
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Adriana Maria Pugliesi
Prof.Educ.Basica I
(Conveniada)
Pedagogia
Alice de Oliveira
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Ana Rita de Barros Fernet
Prof.Educ.Basica I
(Conveniada)
Pedagogia
Carlene Margarete Trindade
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Cassiana de Lourdes Vicente
Prof.Educ.Basica I
(Conveniada)
Pedagogia
Fabiana Reis Chagas de Souza
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Joana Maria Fulgido de  Oliveira
Prof.Educ.Basica II
(Conveniada)
Arte
Iolanda Roman de Oliveira Ventura
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Maria Jose Gois da Silva
Prof.Educ.Basica II
(Conveniada)
Arte
Meire Rose Ap. Malatesta Francisquini
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Mirian de Fatima Draghi Lobo
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Nerci Silva
Prof.Educ.Basica I
(Conveniada)
Pedagogia
Paulo Eduardo Amaral Pimentel
Prof. De Educação Física
Educação Física
Rosa Ivanilde Gomes dos Santos Barbosa
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Sandra da Silva da Conceição
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Sandra Regina Vaz de Souza
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Ens.Médio
Simone Ap. Pavanello de Souza
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Shirley de Moura Lima Agostinho
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Solange Del Porto Dalavia
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Sonia Pinheiro Lopes da Silva
Prof.Educ.Basica I
(Conveniada-exerce a função de Vice Diretor)
Pedagogia
Telma Cristina Piva da Silva
Prof.Educ.Basica I
(Conveniada)
Pedagogia
Lic.Ciências.
Teresinha da Silva
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Psicologia
Tereza Maria Ferreira Pereira
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
Pedagogia
Thiago Mendes Castello Branco
Prof. de Educação Física
Educação Física

MONITOR DE INCLUSÃO DIGITAL

MONITOR DE INCLUSÃO DIGITAL

CARGO

ESCOLARIDADE

Gilson Brandão Bello
Monitor de Inclusão digital
Informática

  1. ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

Modalidade
Ciclo
Periodo
Nº  de Alunos
Nº de Professores
Nº de Salas
Alunos c/ defic
Educação Infantil
2º Ciclo
Inicial
Tarde
29
3
1
1
Educação Infantil
2º Ciclo
Final
Manhã
19
3
1
-
Educação Infantil
2º Ciclo
Final
Tarde
50
3
2
-
Ens.Fundamental
1º Ciclo
1º ano
Manhã
21
3
1
-
Ens.Fundamental
1º Ciclo
1º ano
Tarde
55
3
2
4
Ens.Fundamental
1º Ciclo
2º ano
Manhã
29
3
1
-
Ens.Fundamental
1º Ciclo
2º ano
Tarde
53
3
2
-
Ens.Fundamental
1º Ciclo
3º ano
Manhã
49
3
2
6
Ens.Fundamental
1º Ciclo
3º ano
Tarde
51
3
2
4
Ens.Fundamental
2º Ciclo
4º ano
Manhã
28
3
1
2
Ens.Fundamental
2º Ciclo
4º ano
Tarde
27
3
1
2
Ens.Fundamental
2º Ciclo
5º ano
Manhã
56
3
2
-
Ens.Fundamental
2º Ciclo
5º ano
Tarde
30
3
1
2


6.    COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente
Sonia Pinheiro Lopes da Silva (professor)
Tesoureiro
Rogerio Medeiros (funcionário)
Vice-Presidente
Iolanda Gonçalves Cruz (mãe de aluno)
Secretário
Nelci Nascimento do Carmo (mãe de aluno)

CONSELHO DELIBERATIVO
Presidente - Diretor da U.E.
Tarcila Taraboreli Lourenço
Membro - Conselheiro
Giovana Araujo Danião (mãe de aluno)
Membro - Conselheiro
Sandra da Silva da Conceição (professor)
Membro - Conselheiro
Nerci Silva (professor)
Membro - Conselheiro
Janaina Barroso dos Santos (mãe de aluno)

CONSELHO FISCAL
Membro - Conselheiro
Meire Rose Ap. M. Francisquini (professor)
Membro - Conselheiro
Maria Jose Neves (funcionário)
Membro - Conselheiro
Tereza Maria Ferreira Pereira (professor)

CONSELHEIROS
Membro - Conselheiro
Daniele Bueno da Silva (mãe de aluno)
Membro - Conselheiro
Elizete Pereira de Paiva (mãe de aluno)
Membro - Conselheiro
Ednalva Juraci da Silva (mãe de aluno)
Membro - Conselheiro
Sonia Maria da Silva (comunidade)



  1. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO MIRIM

Ensino Fundamental
NOME DO REPRESENTANTE
1º ano A
Murilo Leite dos Santos
1º ano B
Cauan Gabriel da Silva
1º ano C
Júlia Lino Santos
2º ano A
Michel Alves da Silva
2º ano B
Fernanda Minhão da Silva
2º ano C
Kauane Gomes Pereira
3º ano A
Luiz Kleber dos Santos Ribeiro
3º ano B
Gustavo Henrique Baggio Mendes
3º ano C
Nicolas Rafael de Oliveira Moras
3º ano D
Leonardo Pareja
4º ano A
Debora da Silva Pereira
4º ano B
Giulian Cardoso da Costa
5º ano A
Larissa Lourrane Santos Matos
5º ano B
Daphynni Caroline Rodrigues do Nascimento
5º ano C
Maria Gabriela Apolinário Alves da Silva



II – CARACTERIZAÇÃO DOS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR



1.    COMUNIDADE

1.1.        EM QUE CONTEXTO SOCIAL A ESCOLA ESTÁ INSERIDA

A escola atende uma clientela diversificada, com crianças moradoras em núcleos comunitários.
Atende também crianças que residem fora desse bairro, em núcleos cujo acesso é difícil, pois acontecem através de escadas, vielas e rampas e em muitos desses lugares acesso com automóvel não é possível. Alguns terrenos foram cedidos pela prefeitura outros invadidos, com as construções irregulares, onde passa o oleoduto da Transpetro, e embaixo das torres da Eletropaulo.
Todas as moradias contam com saneamento básico, sendo em alguns casos, precárias instalações. Observa-se a falta de conscientização em relação ao descarte de lixos e entulhos.
Próximo ao bairro onde a unidade escolar se localiza não há muitos espaços de lazer. Há uma AME (Ambulatório Médico de Especialidades), Centro Integrado de Cidadania (onde funciona o 6º D.P.), associação de bairro, Cesa (Centro Comunitário de Santo André), uma praça com poucos brinquedos, uma quadra, igrejas de várias crenças, dentre elas uma católica que oferece cursos à comunidade e também atendimento às pessoas com dependência química através de diversos tratamentos.

1.2.        COMUNIDADE
A renda familiar varia entre 2 e 3 salários mínimos, para uma composição familiar de 4 a 6 pessoas. Quase a metade dos pais possui vínculo empregatício, sendo que a outra parte dos responsáveis presta serviços domésticos ou trabalhos informais e uma pequena parcela informou estar desempregada. Os genitores em sua maioria moram juntos. Existe uma parcela em que os pais são separados e a mãe tem a guarda da criança.
Quanto à escolaridade dos pais, em sua maioria possuem o Ensino Médio completo ou incompleto e uma minoria possui Ensino Superior ou é analfabeto.
2.    PROFESSORES
              Conforme caracterização inicial, contamos com uma diretora do estado prestando serviços no município, 01 Assistente Pedagógico; 25 docentes, sendo 6 professoras efetivas da rede estadual, prestando serviços junto a prefeitura, uma delas afastada, exercendo função de vice-diretora nesta escola; 10 são efetivas da própria rede; 03 contratadas pela prefeitura por tempo determinado.
              Contamos com 2 professoras efetivas do Estado, lecionando a disciplina de Arte, as quais atendem todas as turmas.
              No projeto de flexibilização temos 4 professoras, sendo 2 da própria escola, realizando este trabalho no período da manhã, portanto período inverso de seu horário regular e 2 oriundas de outras unidades, atendendo o período da tarde.
              Alguns docentes possuem formação acadêmica compatível com as suas atividades, outros cursos de pós-graduação e verifica-se que quase todos relatam o desejo de se qualificarem cada vez mais para melhorar seu desempenho no trabalho e com isso, obter reconhecimento e valorização profissional.
              Contamos com 2 professores de Educação Física que atendem os alunos dos períodos da manhã e tarde.
              Nosso grupo de professores é atualmente constituído em sua maioria por profissionais do sexo feminino. Como preferência literária, o grupo apontou romances, livros de auto ajuda, entre outros.
              Em momentos de conversa informal, trazem relatos da família, fazem trocas de receitas, indicam livros, filmes, viagens entre outros. Como opção de lazer refere-se às viagens, teatro, cinemas, passeio ao shopping e caminhadas nos parque e praças.
              O gosto musical é bem diversificado, pois mostram interesses por MPB, rock, sertanejo, jazz entre outros.
              Os docentes têm interesse em trabalhar norteados nas propostas da Secretaria da Educação, buscando informações e subsídios através de leituras e informações que esta possa oferecer.
             
.

3.    FUNCIONÁRIOS
              O grupo de funcionários desta unidade escolar responsáveis pelos serviços administrativos é composto por efetivos da rede estadual, sendo 01 secretária, 02 agentes de organização escolar e oriundo do município, 1 auxiliar administrativo II, sendo responsáveis pela da documentação de alunos, funcionários e professores, desenvolvem todas as atividades pertinentes à organização escolar, bem como o atendimento efetivo à comunidade.
              O grupo de funcionários responsáveis pela organização e limpeza do prédio escolar, é composto por 03 agentes de serviços escolares estaduais e 3 GTIS municipais, subdivididos de acordo com seus horários e cada uma responsável por tarefa determinada nos espaços da unidade escolar. Às vezes há divergência nas relações humanas, o que acaba afetando o trabalho no dia a dia, tornando necessária a retomada das orientações, bem como formações e até mesmo intervenções orais e registros em livro próprio.
              Para atender o recebimento e distribuição da merenda escolar para os alunos contamos com 2 merendeiras municipais.
              Para auxiliar os professores no laboratório de informática, contamos com um funcionário que atua como monitor.
              Para atender os alunos portadores de necessidades especiais, nossa Unidade Escolar conta com uma Professora Assessora de Educação Inclusiva (PAEI).
              No grupo de funcionários encontramos uma maior parcela com escolaridade em Ensino Médio completo (50%), 25% Ensino Superior e 25% Ensino Fundamental.
              As atividades de lazer são diversificadas, a metade tem como meta adquirir a casa própria. Relatam que trabalham na escola porque precisam e apontam como necessidade, entre elas, trabalho em equipe com harmonia, mais compreensão e tolerância pelo próximo.

4.    ALUNOS

A faixa etária dos alunos varia entre 4 a 13 anos de idade, em quantidade equivalente entre os gêneros. A grande maioria das crianças e seus responsáveis são naturais da região sudeste embora outra parcela significativa, cerca de 30% tenha sua origem no nordeste do Brasil.

Nossa escola possui 20 alunos com diagnóstico de necessidade especial ou transtorno específico.  Porém alguns casos ainda necessitam de uma avaliação com especialistas, uma vez que a criança demonstra certas dificuldades que interferem em sua aprendizagem.     

Temos crianças atendidas por programas sociais como segue: Renda Cidadã (11 alunos), Renda Mínima (2 alunos) e Bolsa Família (44 alunos).

Aproximadamente 30% de nossos alunos possuem convênio médico particular, os demais utilizam serviços públicos de saúde.

Muitos de nossos alunos são residentes em bairros vizinhos, onde a maioria faz o trajeto para a escola a pé, acompanhados de um responsável, e poucos utilizam transporte escolar particular. Pudemos constatar que 40% residem em casa própria e 60% moram em casa alugada ou cedida, sendo uma parte destas, situadas em centros comunitários ou terrenos invadidos.

Com relação ao lazer, ficaram bastante evidente que a maioria utiliza espaços públicos, como parques, igrejas, shopping center, bem como visita à casa de parentes.

Cerca de 40% dos alunos possuem acesso a computador e uma minoria o acesso à leitura.

5.    ASPECTOS DA REALIDADE ESCOLAR QUE SE SOBRESSAEM
O grupo considera alguns aspectos positivos, que influenciam satisfatoriamente o cotidiano escolar, sendo estes:
  • Manutenção do patrimônio escolar
  • Segurança na Unidade Escolar;
  • Livre acesso dos pais compartilhando a responsabilidade da saída do aluno;
  • Espaço do laboratório de informática;
  • Os funcionários demonstram preocupação com o bem estar das crianças;
  • A organização das rotinas divididas em horários;
  • Construção de normas de conduta para funcionários, professores e equipe gestora.




III – CONCEPÇÃO DE ESCOLA, OBJETIVOS, AÇÕES E AVALIAÇÃO PARA OS SEGMENTOS DA UNIDADE ESCOLAR




1.    CONCEPÇÃO DE ESCOLA
              Como concepção de escola o grupo acredita que esta deve ser um ambiente agradável e acolhedor, onde haja troca e aquisição de aprendizagens, proporcionando oportunidade de aprimoramento a todos. 
              Em relação ao trabalho em ciclo, acreditam que deve atender os alunos dentro da etapa em que se encontram, procurando sanar suas necessidades nos diversos contextos sociais, culturais, levando em conta as diferentes capacidades e interesses, bem como tratar de forma diferenciada o que se apresenta desigual no ponto de partida com vistas a obter o desenvolvimento e aprendizagens equiparáveis, assegurando a todos a igualdade de direito e educação.
A educação inclusiva é vista pelos professores como a integração de todos os alunos no processo de aprendizagem, respeitando as diferenças e ritmos de cada aluno, mas garantindo o seu direito de aprender

1.1.         Objetivos para a escola
·         Proporcionar uma gestão democrática e participativa como garantia do direito à educação, executando ações que possibilitem a realização efetiva da função social da escola onde o trabalho seja o suporte para o desenvolvimento integral do aluno;
·         Fortalecer os vínculos com a família, unindo esforços para melhorar a qualidade de ensino, da aprendizagem e das relações interpessoais;
·         Proporcionar ao educando a reflexão, a análise crítica do mundo que rodeia a fim de perceber como atuar no sentido de mudar a realidade ou de preservar conquistas sociais;
·         Promover a participação dos alunos em projetos de desenvolvimento intelectual individual ou coletivo;
·         Dar continuidade aos trabalhos realizados em anos anteriores, bem como aos procedimentos e atitudes essenciais para a construção do conhecimento;
·         Realizar práticas pedagógicas inclusivas que traduzam o respeito e o atendimento equitativo a todos os alunos.
·         Desenvolver no educando aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais.


2.    COMUNIDADE

2.1.   Objetivos
Aproximar a comunidade (família e escola) para que exista uma integração saudável, parcerias, comunicação e um bom relacionamento.
2.2.   Estratégias
Promover atividades participativas com pais e familiares através de:
·         Dia da Família com o desenvolvimento de oficinas envolvendo alunos e familiares, prevista pelo grupo para sábado letivo de junho;
·         O grupo ainda irá definir outro evento com a participação das famílias para a compensação de novembro;
·         Palestra aos pais e familiares sobre temas diversos;

Além de:
·         Manter a comunicação através de bilhetes simples com letras grandes que deverão ser colados em agenda ou caderno do aluno, além de fixado pelo professor próximo à porta da sala de aula, bem como no blog da escola;
·         Estimular os segmentos e seus pares para a socialização das discussões do Conselho de Escola;
·         Afixar cartazes no pátio, contendo as principais decisões do Conselho de Escola;
·         Convocar responsáveis que não comparecerem em reuniões de pais, quando necessário, sendo informado à equipe gestora, pelo professor da classe;
·         Solicitar participação dos pais em reuniões de Conselho de Escola e Pedagógicas;
·         Realizar reuniões com pais em dias e horários levantados junto aos mesmos, buscando maior participação;
·         Promover a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização;
·         Oportunizar o acompanhamento da vida escolar dos estudantes, do desempenho do aluno e verificação dos resultados e comunicação com a família;
·         Divulgar e incentivar a participação da comunidade nas plenárias promovidas pela prefeitura, a fim de que a mesma possa manifestar suas opiniões quanto às necessidades verificadas em seu entorno visando uma melhor qualidade de vida.

3.    FUNCIONÁRIOS E PROFESSORES

3.1. Objetivos
Relacionamento harmonioso, produtivo, comprometido, para que todas as funções/atribuições possam ser exercidas de forma satisfatória, evitando possíveis transtornos.


3.2. Estratégias
·         Comunicação ampla e adequada aos professores e funcionários, com divulgação de informações antecipadamente;
·         Clareza da divisão de tarefas dos funcionários, sendo que nos trabalhos de ordem essencial sejam elencados funcionários suplentes para desenvolver tal atividade;
·         Organização de encontros (reuniões quando necessário), palestras de formação e sensibilização para funcionários e participação dos mesmos em Reuniões Pedagógicas.
·         Promover interação entre os professores em Reuniões pedagógicas Semanais;
·         Promover periodicamente reuniões e formações para atender as necessidades específicas do grupo de professores;
·         Organizar, quando necessário, a Reunião Pedagógica Semanal com a Educação Infantil, de modo que a primeira hora seja utilizada para planejamento e a segunda hora para formações, recados gerais e interação com as professores do Ensino Fundamental.


4.    AVALIAÇÃO

4.1. Reflexão/avaliação da prática docente no seu desempenho didático pedagógico e no trabalho em equipe
O processo de avaliação será contínuo e permanente através de:
*Reuniões pedagógicas semanais (RPS) e (RP);
·         Devolutivas de planejamento;
·         Conversas com a equipe gestora quando necessário;
·         Observação em sala de aula;
·         Organização e planejamento de atividades, momentos em que serão analisadas as ações;
·         Discussões coletivas dos processos de avaliação;
·         Conselho de ciclo;
·         Através da observação sistemática diária.


4.2.        Reflexão/avaliação do trabalho dos funcionários da organização e limpeza escolar
O processo de avaliação será contínuo e permanente através de:
  • Observação sistemática da limpeza, da organização dos espaços, do convívio e interação com o grupo de trabalho, com os alunos, pais professores, equipe gestora e toda a comunidade escolar;
  • Revisão dos combinados, para verificar as possíveis falhas e fazer as adequações necessárias;
  • Verificação do uso correto e nas quantidades suficientes dos produtos e materiais de limpeza;
  • Realização do descarte seletivo do lixo;
  • Integração no grupo de trabalho;
  • Verificação de mudança de atitude e reflexão sobre a prática


4.3.        Reflexão/avaliação do trabalho dos funcionários administrativos
O processo de avaliação será contínuo e permanente através de:
  • Observação sistemática, da organização das documentações de alunos e funcionários;
  • Convívio e interação com o grupo de trabalho, os alunos, pais professores, equipe gestora;
  • Atendimento à toda comunidade escolar.

5.    FORMAÇÃO CONTINUADA

5.1.         Professores
Através do levantamento de informações junto aos professores, estaremos verificando suas necessidades, as quais serão planejadas e realizadas nas reuniões pedagógicas através de formações e reflexões.
Em momentos de Reuniões Pedagógicas, Reuniões Pedagógicas Semanais e Conselho de Ciclo, abordaremos os temas demandados pelo grupo, como também os que surgirem durante o processo, através de:
·         Leitura de textos reflexivos;
·         Trocas de experiências;
·         Socialização dos registros;
·         Rodas de conversa;
·         Vídeos formativos;
·         Conversas com os professores do ciclo e no coletivo;
·         Atendimentos individuais;
·         Palestras.


5.2.        Funcionários

·         Reuniões formativas;
·         Palestras.


IV – ROTINAS ESCOLARES


1.    PRINCÍPIOS E COMBINADOS QUE ORGANIZARÃO A ROTINA DA ESCOLA
Como princípios o grupo acredita que a cooperação e respeito aos combinados estabelecidos poderão organizar melhor a rotina.
 Foram elaborados com o grupo alguns combinados conforme segue:
·         Manter os espaços organizados;
·         Respeitar os horários estabelecidos;
·         Respeitar as rotinas escolares;
·         Zelar pela conservação dos materiais coletivos;
·         Manter em local de fácil acesso os materiais de primeiros socorros;
·         Estimular a participação democrática de todos os envolvidos, pautada na legislação vigente. Imbuídos de propósitos educacionais, éticos, estéticos, políticos e organizacionais, com base na cooperação e respeito aos combinados.

2.    ROTINAS
Com o objetivo de facilitar o trabalho pedagógico foram organizados os tempos e espaços escolares com quadro de horários onde foram distribuídas as aulas em tempos iguais, respeitando horários para café e merenda, entrada e saída, bem como discriminando os momentos para uso do laboratório de informática, da sala de leitura, aulas de educação física e de arte, aulas de quadra (nesse caso quem ministra é o professor da classe), brinquedoteca e parque para a Educação Infantil e Ensino Fundamental (1º ano), sendo que as outras disciplinas, língua portuguesa, matemática, história, geografia e ciências o professor organizará dentro dos horários restantes. Ficando combinado que:
·         Caso o professor queira usar qualquer ambiente fora da rotina normal, deverá então agendar, para que não ocorram duas solicitações ao mesmo tempo.
·         Os materiais coletivos como CDs, DVDs, livros jogos, deverão ter um caderno, onde será registrada pelo próprio professor a saída do material, e sua devolução.

2.1.        ENTRADA E SAÍDA DOS ALUNOS

No horário da entrada, os pais deixarão as crianças no portão próximo à quadra e na saída os portões serão abertos, e os responsáveis retirarão as crianças nas suas respectivas salas junto aos professores, onde deverão estar fixadas próximo à porta a listagem com os nomes das pessoas autorizadas para a retirada dos alunos.

A entrada dos alunos do Ensino Fundamental será realizada às 7h00 para o período da manhã e às 13h00 para o período da tarde. A saída será às 12h00 e 18h00, sendo o portão aberto às 11h55 e 17h55, respectivamente.

Para a Educação Infantil, a entrada será às 8h00 para o período da manhã e às 13h00 para o período da tarde. A saída será às 12h00 e 17h00, o portão será aberto às 11h55 e 16h55, respectivamente.



2.2.        ALUNOS QUE PERMANECEM NA ESCOLA APÓS O HORÁRIO DE SAÍDA

Os alunos serão encaminhados pelo professor até a sala 4, e lá permanecerão por mais 10 minutos acompanhados de um funcionário, ou de algum membro da equipe gestora, passado esse tempo e se ainda não comparecer ninguém para buscá-lo, será então encaminhado para a secretaria para contatar por telefone os responsáveis.


2.3.        HINO NACIONAL E HINO DE SANTO ANDRÉ

Toda 6ª feira no horário de entrada, os alunos deverão estar organizados, juntamente com seus respectivos professores, no pátio da escola para cantar o Hino Nacional e o Hino de Santo André, sendo para o Ensino Fundamental, o acompanhamento com as letras impressas. Cada professor deverá zelar pela organização de seus alunos.
2.4.        BRINQUEDOTECA

Nossa brinquedoteca possui uma variedade de brinquedos educativos, canto da leitura, arara com fantasias diversas, televisão e aparelho de DVD, proporcionando aos alunos um espaço lúdico e momentos para desenvolver a socialização, a criatividade e a imaginação.
A sala é destinada ao uso dos alunos da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental.
O espaço será utilizado de acordo com o quadro de horários, sendo a organização após o uso de responsabilidade do professor.
Ficou estabelecido a necessidade de realizar combinados junto aos alunos antes da sua utilização com o intuito de desenvolver aprendizagem atitudinal e de preservação dos materiais, dos brinquedos, do espaço e dos cantos.

2.5.        PARQUE
Nosso parque conta com escorregador, balanças, gangorras e gira gira. É um espaço destinado a brincadeiras livres, onde a criança pode exercitar a socialização a criatividade e a imaginação.
Os professores deverão respeitar os horários estabelecidos na rotina e após cada uso, o professor deverá se responsabilizar pela organização e recolhimento dos brinquedos de areia, como baldinhos, pazinhas, etc.
Neste ambiente, faz-se necessário a realização de combinados junto aos alunos visando a boa convivência e a sua segurança.

2.6.        SALA DE VÍDEO

Ambiente destinado ao uso do recurso áudio visual com a finalidade de auxiliar no trabalho pedagógico.
O professor deverá fazer agendamento prévio, registrando no mural do corredor da secretaria;
O título do filme deverá ser escolhido com critério, respeitando temas compatíveis com a idade dos alunos, bem como atender os objetivos estabelecidos nos planos.

2.7.        QUADRA
A quadra será utilizada pelos alunos junto com os professores de Educação Física, bem como com o professor regente da classe uma vez por semana em horário previamente estabelecido, para melhor atender a todos.
Os materiais usados nessas aulas deverão ser retirados da sala de Educação Física pelo professor no inicio das atividades e guardados no final da aula.
As atividades desenvolvidas neste espaço serão planejadas de acordo com os objetivos de cada ciclo/ano, onde deverão ser observadas a aprendizagem e segurança dos alunos.

2.8.        SALA DE JOGOS

Com o objetivo de promover aprendizagem através do lúdico, nossa Unidade Escolar organizou uma sala com jogos diversos.
O professor deverá fazer agendamento prévio, registrando no mural do corredor da secretaria;
Realizar combinados junto aos alunos antes da sua utilização com o intuito de desenvolver aprendizagem atitudinal e de preservação dos materiais, do espaço e dos jogos, os quais deverão ser organizados em suas respectivas caixas após o uso.


2.9.        REFEITÓRIO
As refeições são servidas no pátio da escola, pois esta Unidade Escolar ainda não possui local próprio para o refeitório. Estão instalados no pátio mesas e bancos para acomodação dos alunos.
·         Os alunos serão orientados para procedimentos corretos quanto aos hábitos alimentares saudáveis, evitando o desperdício;
·         O descarte correto de resíduos;
·         Organizações para o self-service;
·         Respeito aos horários;
·         Comportamento adequado no momento da refeição.

2.10.     SALA DE LEITURA
Respeitando o horário geral da escola, será determinada uma aula  na sala de leitura para cada classe, a fim de oportunizar aos alunos o contato com esse espaço físico, bem como com o seu acervo literário, proporcionando um ambiente para que se desenvolva atividades de leitura.
            Para a devida utilização deste local, foram realizados alguns combinados conforme segue:
·         Manter a sala limpa e organizada;
·         Fazer silêncio durante a leitura;
·         Retirar e guardar os livros em seus devidos lugares;
·         Observar que todo o livro contém etiquetas coloridas coladas de acordo com o gênero textual, a fim de facilitar a organização nas prateleiras;
·         Colocar sempre os livros de tamanhos maiores atrás dos menores;
·         Os livros de 1º e 2º ano estão organizados na 1ª e 2ª prateleira de baixo para cima, sendo que os dos anos seguintes encontram-se organizados nas prateleiras superiores;
·         Os livros da sala de leitura deverão ser usados somente nesse ambiente, porém, o acervo que se encontra nas salas de aula, deverão ser destinados á biblioteca circulante;


2.11.     LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Além destes projetos, contamos com o apoio do laboratório de informática que funciona em uma sala ampla, contendo dez computadores, uma impressora, internet banda larga e um funcionário, prestando monitoria no que se refere ao funcionamento dos equipamentos e dos programas educativos.
O objetivo da inclusão digital não se trata de ensino de informática nas escolas e sim       do ensino pela informática, que deve estar integrado aos conteúdos curriculares, atendendo às necessidades dos educandos.
O professor deve modificar os métodos de trabalho, da organização das aulas, para que se adaptem às vantagens oferecidas pelas novas ferramentas educativas.
Nesse espaço cria-se oportunidades do professor em introduzir em suas aulas o uso das novas ferramentas disponíveis, fazendo do computador uma ferramenta para auxiliar o trabalho realizado em sala de aula. Dessa forma, torna-se necessário fundir a nova tecnologia com a pedagogia com o intuito de promover o desenvolvimento de turmas socialmente ativas, incentivarem a interação colaborativa, o aprendizado cooperativo e o trabalho em grupo.

2.12.     HORÁRIO DO CAFÉ

Estará contemplado nas organizações dos tempos e espaços escolares, e o professor deve acompanhar seus alunos e ficar com eles durante o tempo necessário para que as crianças se alimentem.

2.13.     HORÁRIO DO ALMOÇO

Estará contemplado nas organizações dos tempos e espaços escolares, terá a duração de 20 minutos, o professor deve acompanhar a sua classe, e permanecer com as crianças durante essa refeição.

2.14.     FICHAS DE OCORRÊNCIAS
Os professores deverão solicitar os impressos de ocorrência, com antecedência, com a inspetora, para utilizá-lo nos momentos em que for necessário.
Depois de efetuado o registro, dar ciência ao responsável na saída do período, quando necessário ou mais urgente deverá então encaminhá-lo a equipe gestora para que sejam tomadas as providências cabíveis.
O professor de educação física deverá permanecer durante todo o tempo de sua aula junto com seus alunos, e quando necessário preencher a ocorrência solicitar a presença da inspetora para acompanhar os alunos.

2.15.     TRANSPORTE ESCOLAR

Alunos que usam o transporte escolar: Deverão ser identificados por um crachá e retirados da sala, pela perueira 10 minutos antes do sinal.
É um serviço contratado pelos pais dos alunos que o utilizam e junto à responsável pelo transporte escolar.
Os responsáveis das crianças que utilizam esse serviço devem preencher autorização específica que ficará junto à ficha de caracterização do aluno.

2.16.     COTAS PARA XEROX

·         A cota total de cada professor será de 350 cópias mensais.
·         A cada final de mês a cota é zerada, usando-a ou não.
·         Os pedidos serão feitos através de requisições, e as cópias serão entregues no máximo em uma semana.



2.17.     MATERIAIS DO ALMOXARIFADO
Devem ser requisitados nas RPSs, e serão entregues no dia seguinte, caso existam no depósito.



V – OBJETIVOS DO TRABALHO PEDAGÓGICO




1.    OBJETIVOS PARA A NOSSA ESCOLA
O objetivo principal discutido pelo grupo é o de aproximar a escola com a realidade existente, portanto foram elencados alguns objetivos a serem alcançados durante o ano letivo, sendo eles:
·         Desenvolver no educando os aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais;
·         Garantir uma gestão democrática e transformadora planejando ações que possibilitem a realização efetiva da função social da escola, onde o trabalho seja o suporte para o desenvolvimento integral do aluno;
·         Possibilitar condições para criar vínculo com a família, unindo esforços para melhorar a qualidade do ensino, da aprendizagem e das relações interpessoais;
·         Promover a participação dos alunos em projetos de desenvolvimento individual e coletivo;
·         Dar continuidade aos trabalhos realizados em anos anteriores, essenciais para a construção do conhecimento.


2.    OBJETIVOS GERAIS
Resgatar o senso de solidariedade, justiça, autonomia, respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, trabalhando os valores éticos, a construção de identidades plurais e solidárias, os estéticos e os políticos através do reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania de respeito ao bem comum.
Elaborar e trabalhar um projeto para desenvolver a boa convivência escolar a fim de buscar um relacionamento pautado no respeito mútuo, com o estabelecimento de regras e combinados (de acordo com as necessidades do grupo), entre a comunidade escolar, propiciando um ambiente acolhedor e inclusivo.



3.    OBJETIVOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Após momentos de reflexão, ficou estabelecido pelo grupo, que os alunos da Educação Infantil, sejam capazes de:
·         Brincar, expressando emoções, sentimentos, desejos e necessidades;
·         Desenvolver uma imagem positiva de si;
·         Atuar de forma cada vez mais autônoma;
·         Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo;
·         Desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com sua saúde;
·         Estabelecer vínculos sociais e afetivos com o grupo;
·         Respeitar a diversidade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
·         Observar, explorar e respeitar o próprio meio;
·         Apropriar-se das rotinas, regras e combinados;
·         Utilizar de diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral, escrita e matemática), ajustadas ás diferentes situações e intenções.


4.     OBJETIVOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1º CICLO

·         Ampliar suas capacidades de comunicação e expressão nas diferentes linguagens (verbal, matemática, gráfica, plástica, corporal e lúdica) , respeitando as suas potencialidades;
·         Desenvolver habilidades e interpretação e resolução de situações problemas;
·         Apropriar dos registros convencionais sistematizados do SND e resolução das operações fundamentais;
·         Solucionar desafios e apropriar-se da escrita e leitura, utilizando-as nos diversos contextos e situações;
·         Reescrever gêneros textuais trabalhados, utilizando-se da escrita convencional com coerência e recursos básicos da coesão.
·         Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
·         Articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados e colaborando para construção da sua identidade.
·         Compreender o ambiente natural e social, o sistema político, as artes, a tecnologia e os valores em que se fundamenta a sociedade;

5.     OBJETIVOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 2º CICLO

·         Desenvolver a habilidade de comunicar-se de forma mais ampla e eficaz dentro do grupo social, fazendo uso das diferentes linguagens (verbal, matemática, gráfica, plástica, corporal e lúdica), ampliando seus conhecimentos de cidadania, suas competências, utilizando-se do diálogo, como forma de mediar conflitos, tomar decisões coletivas, por meio da cooperação, solidariedade e respeito;
·         Aprimorar a competência de leitura e escrita para o pleno acesso à cultura letrada e a participação social.
·         Articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados e colaborando para construção da sua identidade.




VI – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO





1.    PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
As práticas de planejamento das aulas dos professores serão realizadas de forma sistemática e coletiva, em consonância com a proposta curricular da escola, e com as necessidades individuais dos alunos, com base na legislação educacional e nos diferentes tempos e espaços escolares.
O planejamento das ações serão organizados através de:
·         Planejamento semestral para a Educação Infantil;
·         Planejamento trimestral o Ensino Fundamental;
·         Reuniões Pedagógicas Semanais;
·         Conselhos de ciclos;
·         Trocas de experiências
·         Realizações de sondagens com cada aluno, verificando suas dificuldades e elaborando atividades que apresentem desafios maiores, mas que sejam possíveis de serem realizadas por ele.

Os conteúdos levantados para a elaboração dos planos semestrais/trimestrais, foram pautados nos Referenciais Curriculares para a Educação Infantil e nos Parâmetros Curriculares Nacional, na resolução 07/2010 que fixa diretrizes curriculares nacional para o Ensino Fundamental de nove anos e outras DCNS (Diretrizes Curriculares Nacional).
A proposta curricular deve atender as necessidades dos alunos e da comunidade em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacional, Estaduais e Municipais, bem como levar em consideração os avanços científicos, tecnológicos e culturais da sociedade contemporânea.

2.    PROPOSTAS METODOLÓGICAS PARA A REALIZAÇÃO DAS AÇÕES PRETENDIDAS
 O planejamento das ações descritas nos planos de aula acontecerá principalmente, nos momentos de Reuniões Pedagógicas Semanais e outras definidas previamente em calendário escolar.
Os planos de aula serão elaborados semestralmente para a Educação Infantil e trimestralmente para o Ensino Fundamental, onde serão contemplados os objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação, que serão discutidos entre seus pares e entregue para compor o anexo do Projeto Político Pedagógico.
Serão realizados registros destas ações em semanários, onde os professores terão a possibilidade de planejar antecipadamente as aulas e, semanalmente, relatar observações acerca de seu trabalho, apontando o sucesso, as dificuldades e as necessidades levantadas no grupo como: intervenções diferenciadas, trabalhos diversificados, trabalhos com duplas produtivas, encaminhamentos ao reforço, etc.
 Estes registros servirão de suporte para a avaliação contínua do aluno e ao mesmo tempo para a auto avaliação do trabalho do professor, num processo de ação/reflexão/ação.

3.     REGISTRO DO PLANEJAMENTO E A ROTINA DO TRABALHO DO PROFESSOR
        O planejamento do Ensino Fundamental será trimestral e deverá ser digitado e entregue impresso;
        O planejamento do ensino infantil será semestral, deverá ser digitado e entregue impresso;
        O registro das observações e dos planejamentos semanais bem como a rotina deverão constar nas anotações do semanário.

4.     EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Pensando em Educação inclusiva, o grupo acredita:
  • Na necessidade de trabalho de conscientização, junto aos alunos, sobre o direito de aprendizagem de todos;
  • Que a comunidade escolar deve compreender que todos fazem parte do processo de Educação Inclusiva, dentro de suas atribuições;
  • Que o atendimento de alunos com necessidades especiais requer: acessibilidade do prédio, recursos e materiais adequados, profissionais capacitados para apoio, atividades diferenciadas ou diversificadas, em alguns casos, encaminhamento para sala de recursos;
  • Que sejam contempladas todas as diversidades: étnicas, religiosas, de gêneros, culturais, sociais, necessidades especiais e necessidades específicas de aprendizagem, a fim de promover a construção do processo de aprendizagem e acesso ao conhecimento de maneira significativa. Desenvolvendo uma prática pedagógica que possibilite a todos os envolvidos neste processo, a percepção da importância de sempre rever o trabalho desenvolvido junto aos alunos e para que o professor possa pautar uma intervenção pontual;
  • Na atuação de professores e comunidade escolar como agentes modificadores da situação atual de segregação destes alunos.

4.1.        Organização da escola para garantir os princípios da educação inclusiva
·         Organização em ciclos;
·         Parceria com o profissional que apoia o professores (AIE);
·         Planejamento de objetivos específicos entre professores, PAEI e Assistente Pedagógico;
·         Projeto coletivo (Viver bem, fazendo o bem) com parceria com toda a comunidade escolar;
·         Realizar, quando necessário, encaminhamentos de acordo com as necessidades apresentadas pelos alunos;
·         Solicitar e estabelecer parceria com os pais;
·         Buscar formações para capacitação de professores;
·         Promover encontros/reuniões quando necessárias, para esclarecimentos e informações pertinentes, junto aos pais dos alunos portadores de necessidades especiais;
·         Adequar  materiais para as diversas necessidades.
·         Promover a dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida social;
·         Possibilitar a busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades específicas, no processo de ensino aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;
·         Promover o desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus direitos;
·         Assegurar recursos e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e em alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação especial e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades especiais.

5.     PROJETOS
De acordo com as necessidades levantadas nas caracterizações da clientela escolar, foi discutida no grupo uma maneira para minimizar as questões de convivência, leitura e de alfabetização, onde serão trabalhados projetos coletivos que possam desenvolver essas habilidades e competências.
Portanto a escola realizará projetos interdisciplinares, visando o desenvolvimento pleno do educando, ampliando seus conhecimentos. Para isso pensamos nos seguintes temas:
·         Projeto VIVER BEM, FAZENDO O BEM (para boa convivência escolar)
·         Projeto de leitura
No Projeto para boa convivência, envolveremos toda a comunidade escolar numa dinâmica de atividades voltadas a este tema, além de buscar a integração da escola e da família, visando o sucesso no desenvolvimento escolar dos alunos e principalmente a boa convivência escolar, tendo como objetivos o exercício da cidadania, ética e resgate de valores;
O Projeto de Leitura terá como finalidade o incentivo à leitura. Onde procuraremos desenvolver nos alunos os diferentes propósitos da leitura: ler por prazer, ler para informar-se, ler para aprender a ler, além de proporcionar a ampliação de vocabulário e de repertório cultural.          
Os projetos farão parte dos anexos deste documento.

6.     AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

A avaliação deverá assumir um caráter processual, formativo, participativo, ser contínua, cumulativa, diagnóstica e reflexiva, sendo uma estratégia de comunicação entre toda a equipe de trabalho e não ferramenta de valores.
As reflexões devem estar associadas aos objetivos, às práticas, adequadas aos planejamentos com enfoque na qualificação do trabalho pedagógico.  
A escola analisará os resultados de aprendizagem (avanços alcançados e dificuldades enfrentadas pelos alunos) a fim de desenvolver ações pedagógicas pertinentes visando a melhoria contínua do rendimento escolar.
Durante o processo teremos a sistematização através dos mapas de classe, dos dados coletados através das observações e sondagens, sobre os quais poderemos observar as necessidades a fim de fazer ajustes que promovam a qualidade no processo de aprendizagem.
Periodicamente o Projeto Político Pedagógico será revisado por todos a fim de verificar o percurso da aprendizagem dos alunos, possibilitando a correção das falhas e visando atingir os objetivos traçados.

6.1.        Avaliação externa
Avalia a evolução da qualidade do ensino público, com a indicação das competências e habilidades básicas a serem desenvolvidas pelos alunos, em cada etapa da escolarização.
Monitora o desenvolvimento dos planos de metas vinculado à melhoria da qualidade da educação de maneira clara e objetiva, de tal forma a promover os ajustes necessários para que os alunos tenham acesso à construção dos conhecimentos a que têm direito.
A avaliação externa tem objetivos essencialmente diagnósticos.
Com base nesse diagnóstico é que as escolas podem compreender melhor os limites e alcances de seu trabalho, pretende também subsidiar um planejamento mais eficaz da educação, para a elaboração de estratégias e programas voltados para o atendimento de demandas específicas detectadas pelo processo de avaliação, tanto de apoio a professores e gestores como os alunos.
A Unidade Escolar contará com aplicação de avaliações externas: Provinha Brasil e Prova Brasil.

6.2.        Instrumentos utilizados para avaliar a aprendizagem dos alunos
          Avaliações diagnósticas periódicas;
•          Registros nas fichas de avaliação;
•          Relatórios individuais e coletivos;
•          Mapas de língua portuguesa e matemática.

7.     CONSELHO DE CICLO
Ao final de cada semestre para a Educação Infantil e trimestre para o Ensino Fundamental, será realizado o Conselho de Ciclo com o intuito de verificar as dificuldades dos alunos e promover a discussão das possíveis ações a serem desenvolvidas pela escola e demais encaminhamentos que auxiliem na superação dos problemas levantados, bem como a sua adequação ao PPP.
O professor deverá informar sobre as dificuldades apresentadas pelos alunos, dificuldades estas levantadas a partir da observação diária e de avaliação diagnóstica recente.
 Os resultados devem ficar registrados em ata, em livro próprio, com a assinatura de todos os conselheiros.
Esse livro fica à disposição para consulta de qualquer interessado.

7.1.        Conselho final
É essencial terminar o ano com encaminhamentos claros para a revisão da PPP e a articulação dos planos por anos e por trimestres, para sua retomada no início do ano seguinte, permitindo que as informações importantes não sejam perdidas no processo de mudança de um ano para o outro.
8.     CONSELHO DE ESCOLA E CONSELHO MIRIM

8.1.        Organização e articulação das ações com o conselho de escola e conselho mirim
Os Conselhos de Escola e Conselho Mirim são organizados através de eleições democráticas.
Conselho de Escola é um órgão colegiado, espaço de reivindicações, que democratiza e socializa o poder. É, portanto, um instrumento de consolidação da democracia, dividindo decisões e responsabilidades, conquista de direitos e deveres, sendo que através da participação coletiva, onde presença e compromisso sejam atitudes constantes.
Atua nas eleições e composição do colegiado, nas decisões administrativas, definição de calendário, orçamentos, utilização e fiscalização de verbas, organização de festas e eventos.  Acompanha e interfere nas ações do PPP da Unidade Escolar, de forma que comunidade e escola sejam parceiros e que se identifiquem para enfrentar os desafios cotidianos.
Para que haja tal aproximação, são realizadas reuniões que acontecem mensalmente, previstas em calendário escolar, podendo ser agendadas reuniões extraordinárias sempre que necessário para tratar das demandas que possam surgir no dia a dia, inclusive para a qualificação de seus membros.
Tanto o Conselho de Escola quanto o Conselho Mirim, desempenham um papel muito importante na organização e qualificação do espaço escolar, pois trazem, nos momentos de reunião, as expectativas da comunidade escolar e busca de alternativas para as soluções dos problemas que vierem a surgir.

8.2.        Como se dará o relacionamento com o conselho de escola e o conselho mirim
O Conselho Mirim é um espaço de organização e participação dos educandos do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, onde eles possuem vez e voz, contribuindo para a melhoria da comunicação e relação entre os alunos e a escola. É constituída por uma criança de cada turma, que deve dialogar constantemente com os demais colegas de classe, coletando informações, reivindicações e sugestões, promovendo a integração do grupo, possibilitando a participação de todos nos assuntos escolares.
Através de um dos representantes do Conselho Mirim, por período, serão encaminhadas as reivindicações, sugestões ou elogios. Em reunião junto ao Conselho de Escola, os membros do Conselho Mirim que representam os alunos dos 4º anos do Ensino Fundamental, poderão comparecer, se acompanhados de seus responsáveis.