PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ
SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE
EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL
PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
CARLOS
GRANA
PREFEITO
OSWANA
FAMELLI
VICE-PREFEITA
GILMAR
SILVÉRIO
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
ANA LUCIA SANCHES
SECRETÁRIA ADJUNTA
MARIA HELENA FONSECA MARIN
DIRETORA DE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
E ENSINO FUNDAMENTAL
MARIA AUXILIADORA ELIAS
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS
EQUIPE ORGANIZADORA
Assistente de direção do DEIEF
Assistente de direção do DEJA
Gerência de Educação Infantil
Gerência de Ensino Fundamental
Gerência de Educação de Jovens e
Adultos
Gerência de Educação Inclusiva
Gerências de Projetos
Educacionais
Gerência de Gestão Democrática
Gerência de CESAS
Coordenadores de Serviço
Educacional
I. IDENTIFICAÇÃO DA
UNIDADE ESCOLAR
1.
ESCOLA
EMEIEF
PROFESSOR JÚLIO NUNES NOGUEIRA
ENDEREÇO
RUA: ATLAS Nº 47
BAIRRO: JARDIM DO ESTÁDIO
MUNICÍPIO: SANTO ANDRÉ
TELEFONE:3356-8122 /
3356-8121
E-MAIL:julionunes@santoandre.sp.gov.br
CEP:
09172-020
ESTADO: SÃO PAULO
CR: 61051
Esta Unidade
Escolar foi criada pelo Decreto Estadual 14.522, sob a denominação de EEPG de
“VILA JUNQUEIRA”, instalada conforme publicação no Diário Oficial de 27/12/1979
e passou a denominar-se EEPG. “ PROFESSOR JULIO NUNES NOGUEIRA” conforme Lei
Estadual 3258 de 30/03/1982 e a partir de 01/06/1996 passou a denominar-se EE.
“PROFESSOR JULIO NUNES NOGUEIRA” nos termos da LDB 9394/96; a partir de
04/02/2010 em virtude da municipalização a escola passou a denominar-se EMEIEF Professor Júlio Nunes Nogueira.
2. EQUIPE
GESTORA
Diretor: Tarcila Taraboreli Lourenço
Formação:
·
Licenciatura em Educação Artística com
habilitação em Artes Plásticas
·
Licenciatura em Pedagogia com Administração Escolar
·
Bacharelado em Desenho Industrial
Tempo
de exercício no magistério: 37 anos
Vice-Diretor: Sônia
Pinheiro Lopes da Silva
Formação:
·
Pedagogia com Administração Escolar
·
Pós-Graduação em Administração Escolar
Tempo
de exercício no magistério: 24 anos
Assistente Pedagógico: Regina
Gomes da Silva
Formação:
·
Pedagogia
·
Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional
Tempo de exercício no
magistério: 08 anos
Secretário
de Escola: Ione
Veronezi Waitermann (conveniada)
Coordenador de Serviço Educacional(a): Adriana Cristina Reis de Assis
Formação:
·
Licenciatura Plena em Pedagogia, Licenciatura em Ciências Físicas e
Biológicas.
·
Pós Graduação: Psicopedagogia; Educação Física Escolar e Diálogos dos
Saberes para uma Ação Cidadã.
Tempo de Exercício no Magistério: 29 anos
Tempo nesta Prefeitura: 25 anos
3. EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS
Agente de Organização Escolar:
Ester
Ferreira Nascimento (conveniada)
Rosa
Maria Ricci Padilha (conveniada)
Auxiliar Administrativo II
Rogerio Medeiros (municipal)
Formação:
Fisioterapia
Agente
de Serviços Escolares
Leia
Loide dos Santos
Ivani
Rocha da Silva
Maria
Jose Neves
Agente
Operacional (GTIS)
Claudia
Regina da Silva Oliveira
Damaris
Pereira Gonçalves
Fatima
Conceição de Souza Silva
- EQUIPE DE PROFESSORES
PROFESSOR
|
CARGO
|
ESCOLARIDADE
|
Adriana
Cristina Ferrari
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Adriana
Maria Pugliesi
|
Prof.Educ.Basica
I
(Conveniada)
|
Pedagogia
|
Alice
de Oliveira
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Ana
Rita de Barros Fernet
|
Prof.Educ.Basica
I
(Conveniada)
|
Pedagogia
|
Carlene
Margarete Trindade
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Cassiana
de Lourdes Vicente
|
Prof.Educ.Basica
I
(Conveniada)
|
Pedagogia
|
Fabiana
Reis Chagas de Souza
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Joana
Maria Fulgido de Oliveira
|
Prof.Educ.Basica
II
(Conveniada)
|
Arte
|
Iolanda
Roman de Oliveira Ventura
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Maria
Jose Gois da Silva
|
Prof.Educ.Basica
II
(Conveniada)
|
Arte
|
Meire
Rose Ap. Malatesta Francisquini
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Mirian
de Fatima Draghi Lobo
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Nerci
Silva
|
Prof.Educ.Basica
I
(Conveniada)
|
Pedagogia
|
Paulo
Eduardo Amaral Pimentel
|
Prof. De
Educação Física
|
Educação
Física
|
Rosa
Ivanilde Gomes dos Santos Barbosa
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Sandra
da Silva da Conceição
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Sandra
Regina Vaz de Souza
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Ens.Médio
|
Simone
Ap. Pavanello de Souza
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Shirley
de Moura Lima Agostinho
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Solange
Del Porto Dalavia
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Sonia
Pinheiro Lopes da Silva
|
Prof.Educ.Basica
I
(Conveniada-exerce a função de Vice
Diretor)
|
Pedagogia
|
Telma
Cristina Piva da Silva
|
Prof.Educ.Basica
I
(Conveniada)
|
Pedagogia
Lic.Ciências.
|
Teresinha
da Silva
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
Psicologia
|
Tereza
Maria Ferreira Pereira
|
Prof.Educ.Inf.Ens.Fund.
|
Pedagogia
|
Thiago
Mendes Castello Branco
|
Prof. de Educação
Física
|
Educação
Física
|
MONITOR DE INCLUSÃO DIGITAL
MONITOR DE INCLUSÃO DIGITAL
|
CARGO
|
ESCOLARIDADE
|
Gilson Brandão Bello
|
Monitor de Inclusão
digital
|
Informática
|
- ORGANIZAÇÃO DAS
TURMAS
Modalidade
|
Ciclo
|
Periodo
|
Nº de Alunos
|
Nº
de Professores
|
Nº
de Salas
|
Alunos
c/ defic
|
Educação
Infantil
|
2º Ciclo
Inicial
|
Tarde
|
29
|
3
|
1
|
1
|
Educação
Infantil
|
2º Ciclo
Final
|
Manhã
|
19
|
3
|
1
|
-
|
Educação
Infantil
|
2º Ciclo
Final
|
Tarde
|
50
|
3
|
2
|
-
|
Ens.Fundamental
|
1º Ciclo
1º ano
|
Manhã
|
21
|
3
|
1
|
-
|
Ens.Fundamental
|
1º Ciclo
1º ano
|
Tarde
|
55
|
3
|
2
|
4
|
Ens.Fundamental
|
1º Ciclo
2º ano
|
Manhã
|
29
|
3
|
1
|
-
|
Ens.Fundamental
|
1º Ciclo
2º ano
|
Tarde
|
53
|
3
|
2
|
-
|
Ens.Fundamental
|
1º Ciclo
3º ano
|
Manhã
|
49
|
3
|
2
|
6
|
Ens.Fundamental
|
1º Ciclo
3º ano
|
Tarde
|
51
|
3
|
2
|
4
|
Ens.Fundamental
|
2º Ciclo
4º ano
|
Manhã
|
28
|
3
|
1
|
2
|
Ens.Fundamental
|
2º Ciclo
4º ano
|
Tarde
|
27
|
3
|
1
|
2
|
Ens.Fundamental
|
2º Ciclo
5º ano
|
Manhã
|
56
|
3
|
2
|
-
|
Ens.Fundamental
|
2º Ciclo
5º ano
|
Tarde
|
30
|
3
|
1
|
2
|
6. COMPOSIÇÃO
DO CONSELHO DE ESCOLA
DIRETORIA EXECUTIVA
|
|
Presidente
|
Sonia Pinheiro Lopes da Silva (professor)
|
Tesoureiro
|
Rogerio Medeiros (funcionário)
|
Vice-Presidente
|
Iolanda Gonçalves Cruz (mãe de aluno)
|
Secretário
|
Nelci Nascimento do Carmo (mãe de aluno)
|
CONSELHO DELIBERATIVO
|
|
Presidente - Diretor da U.E.
|
Tarcila Taraboreli Lourenço
|
Membro - Conselheiro
|
Giovana Araujo Danião (mãe de aluno)
|
Membro - Conselheiro
|
Sandra da Silva da Conceição (professor)
|
Membro - Conselheiro
|
Nerci Silva (professor)
|
Membro - Conselheiro
|
Janaina Barroso dos Santos (mãe de aluno)
|
CONSELHO FISCAL
|
|
Membro - Conselheiro
|
Meire Rose Ap. M. Francisquini (professor)
|
Membro - Conselheiro
|
Maria Jose Neves (funcionário)
|
Membro - Conselheiro
|
Tereza Maria Ferreira Pereira (professor)
|
CONSELHEIROS
|
|
Membro - Conselheiro
|
Daniele Bueno da Silva (mãe de aluno)
|
Membro - Conselheiro
|
Elizete Pereira de Paiva (mãe de aluno)
|
Membro - Conselheiro
|
Ednalva Juraci da Silva (mãe de aluno)
|
Membro - Conselheiro
|
Sonia Maria da Silva (comunidade)
|
- COMPOSIÇÃO
DO CONSELHO MIRIM
Ensino
Fundamental
|
NOME
DO REPRESENTANTE
|
1º
ano A
|
Murilo Leite dos Santos
|
1º
ano B
|
Cauan Gabriel da Silva
|
1º
ano C
|
Júlia Lino Santos
|
2º
ano A
|
Michel Alves da Silva
|
2º
ano B
|
Fernanda Minhão da Silva
|
2º
ano C
|
Kauane Gomes Pereira
|
3º
ano A
|
Luiz Kleber dos Santos
Ribeiro
|
3º
ano B
|
Gustavo Henrique Baggio Mendes
|
3º
ano C
|
Nicolas Rafael de Oliveira
Moras
|
3º
ano D
|
Leonardo Pareja
|
4º
ano A
|
Debora da Silva Pereira
|
4º
ano B
|
Giulian Cardoso da Costa
|
5º
ano A
|
Larissa Lourrane Santos
Matos
|
5º
ano B
|
Daphynni Caroline
Rodrigues do Nascimento
|
5º
ano C
|
Maria Gabriela Apolinário
Alves da Silva
|
II
– CARACTERIZAÇÃO DOS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
1.
COMUNIDADE
1.1.
EM
QUE CONTEXTO SOCIAL A ESCOLA ESTÁ INSERIDA
A
escola atende uma clientela diversificada, com crianças moradoras em núcleos
comunitários.
Atende
também crianças que residem fora desse bairro, em núcleos cujo acesso é
difícil, pois acontecem através de escadas, vielas e rampas e em muitos desses
lugares acesso com automóvel não é possível. Alguns terrenos foram cedidos pela
prefeitura outros invadidos, com as construções irregulares, onde passa o
oleoduto da Transpetro, e embaixo das torres da Eletropaulo.
Todas
as moradias contam com saneamento básico, sendo em alguns casos, precárias
instalações. Observa-se a falta de conscientização em relação ao descarte de
lixos e entulhos.
Próximo
ao bairro onde a unidade escolar se localiza não há muitos espaços de lazer. Há
uma AME (Ambulatório Médico de Especialidades), Centro Integrado de Cidadania
(onde funciona o 6º D.P.), associação de bairro, Cesa (Centro Comunitário de
Santo André), uma praça com poucos brinquedos, uma quadra, igrejas de várias
crenças, dentre elas uma católica que oferece cursos à comunidade e também
atendimento às pessoas com dependência química através de diversos tratamentos.
1.2.
COMUNIDADE
A
renda familiar varia entre 2 e 3 salários mínimos, para uma composição familiar
de 4 a 6 pessoas. Quase a metade dos pais possui vínculo empregatício, sendo
que a outra parte dos responsáveis presta serviços domésticos ou trabalhos
informais e uma pequena parcela informou estar desempregada. Os genitores em
sua maioria moram juntos. Existe uma parcela em que os pais são separados e a
mãe tem a guarda da criança.
Quanto
à escolaridade dos pais, em sua maioria possuem o Ensino Médio completo ou
incompleto e uma minoria possui Ensino Superior ou é analfabeto.
2.
PROFESSORES
Conforme caracterização inicial,
contamos com uma diretora do estado prestando serviços no município, 01
Assistente Pedagógico; 25 docentes, sendo 6 professoras efetivas da rede
estadual, prestando serviços junto a prefeitura, uma delas afastada, exercendo
função de vice-diretora nesta escola; 10 são efetivas da própria rede; 03
contratadas pela prefeitura por tempo determinado.
Contamos com 2 professoras efetivas
do Estado, lecionando a disciplina de Arte, as quais atendem todas as turmas.
No projeto de flexibilização temos
4 professoras, sendo 2 da própria escola, realizando este trabalho no período
da manhã, portanto período inverso de seu horário regular e 2 oriundas de
outras unidades, atendendo o período da tarde.
Alguns docentes possuem formação
acadêmica compatível com as suas atividades, outros cursos de pós-graduação e
verifica-se que quase todos relatam o desejo de se qualificarem cada vez mais
para melhorar seu desempenho no trabalho e com isso, obter reconhecimento e
valorização profissional.
Contamos com 2 professores de
Educação Física que atendem os alunos dos períodos da manhã e tarde.
Nosso grupo de professores é
atualmente constituído em sua maioria por profissionais do sexo feminino. Como
preferência literária, o grupo apontou romances, livros de auto ajuda, entre
outros.
Em momentos de conversa informal,
trazem relatos da família, fazem trocas de receitas, indicam livros, filmes,
viagens entre outros. Como opção de lazer refere-se às viagens, teatro,
cinemas, passeio ao shopping e caminhadas nos parque e praças.
O gosto musical é bem
diversificado, pois mostram interesses por MPB, rock, sertanejo, jazz entre
outros.
Os docentes têm interesse em
trabalhar norteados nas propostas da Secretaria da Educação, buscando
informações e subsídios através de leituras e informações que esta possa
oferecer.
.
3. FUNCIONÁRIOS
O grupo de funcionários desta
unidade escolar responsáveis pelos serviços administrativos é composto por
efetivos da rede estadual, sendo 01 secretária, 02 agentes de organização
escolar e oriundo do município, 1 auxiliar administrativo II, sendo
responsáveis pela da documentação de alunos, funcionários e professores,
desenvolvem todas as atividades pertinentes à organização escolar, bem como o
atendimento efetivo à comunidade.
O grupo de funcionários
responsáveis pela organização e limpeza do prédio escolar, é composto por 03
agentes de serviços escolares estaduais e 3 GTIS municipais, subdivididos de
acordo com seus horários e cada uma responsável por tarefa determinada nos
espaços da unidade escolar. Às vezes há divergência nas relações humanas, o que
acaba afetando o trabalho no dia a dia, tornando necessária a retomada das
orientações, bem como formações e até mesmo intervenções orais e registros em
livro próprio.
Para atender o recebimento e
distribuição da merenda escolar para os alunos contamos com 2 merendeiras
municipais.
Para auxiliar os professores no
laboratório de informática, contamos com um funcionário que atua como monitor.
Para atender os alunos portadores
de necessidades especiais, nossa Unidade Escolar conta com uma Professora
Assessora de Educação Inclusiva (PAEI).
No grupo de funcionários
encontramos uma maior parcela com escolaridade em Ensino Médio completo (50%),
25% Ensino Superior e 25% Ensino Fundamental.
As atividades de lazer são
diversificadas, a metade tem como meta adquirir a casa própria. Relatam que
trabalham na escola porque precisam e apontam como necessidade, entre elas,
trabalho em equipe com harmonia, mais compreensão e tolerância pelo próximo.
4.
ALUNOS
A faixa etária dos alunos
varia entre 4 a 13 anos de idade, em quantidade equivalente entre os gêneros. A
grande maioria das crianças e seus responsáveis são naturais da região sudeste
embora outra parcela significativa, cerca de 30% tenha sua origem no nordeste
do Brasil.
Nossa escola possui 20 alunos
com diagnóstico de necessidade especial ou transtorno específico. Porém alguns casos ainda necessitam de uma
avaliação com especialistas, uma vez que a criança demonstra certas
dificuldades que interferem em sua aprendizagem.
Temos crianças atendidas por
programas sociais como segue: Renda Cidadã (11 alunos), Renda Mínima (2 alunos)
e Bolsa Família (44 alunos).
Aproximadamente 30% de
nossos alunos possuem convênio médico particular, os demais utilizam serviços
públicos de saúde.
Muitos de nossos alunos são
residentes em bairros vizinhos, onde a maioria faz o trajeto para a escola a pé,
acompanhados de um responsável, e poucos utilizam transporte escolar
particular. Pudemos constatar que 40% residem em casa própria e 60% moram em
casa alugada ou cedida, sendo uma parte destas, situadas em centros
comunitários ou terrenos invadidos.
Com relação ao lazer,
ficaram bastante evidente que a maioria utiliza espaços públicos, como parques,
igrejas, shopping center, bem como visita à casa de parentes.
Cerca de 40% dos alunos possuem acesso a computador e uma
minoria o acesso à leitura.
5.
ASPECTOS
DA REALIDADE ESCOLAR QUE SE SOBRESSAEM
O
grupo considera alguns aspectos positivos, que influenciam satisfatoriamente o
cotidiano escolar, sendo estes:
- Manutenção do
patrimônio escolar
- Segurança na Unidade
Escolar;
- Livre acesso dos pais
compartilhando a responsabilidade da saída do aluno;
- Espaço do laboratório
de informática;
- Os funcionários
demonstram preocupação com o bem estar das crianças;
- A organização das
rotinas divididas em horários;
- Construção de normas de
conduta para funcionários, professores e equipe gestora.
III
– CONCEPÇÃO DE ESCOLA, OBJETIVOS, AÇÕES E AVALIAÇÃO PARA OS SEGMENTOS DA
UNIDADE ESCOLAR
1.
CONCEPÇÃO
DE ESCOLA
Como concepção de escola o grupo acredita
que esta deve ser um ambiente agradável e acolhedor, onde haja troca e
aquisição de aprendizagens, proporcionando oportunidade de aprimoramento a
todos.
Em relação ao trabalho em ciclo, acreditam
que deve atender os alunos dentro da etapa em que se encontram, procurando sanar
suas necessidades nos diversos contextos sociais, culturais, levando em conta
as diferentes capacidades e interesses, bem como tratar de forma diferenciada o
que se apresenta desigual no ponto de partida com vistas a obter o
desenvolvimento e aprendizagens equiparáveis, assegurando a todos a igualdade
de direito e educação.
A educação inclusiva é vista
pelos professores como a integração de todos os alunos no processo de
aprendizagem, respeitando as diferenças e ritmos de cada aluno, mas garantindo
o seu direito de aprender
1.1.
Objetivos para a escola
·
Proporcionar uma gestão democrática e
participativa como garantia do direito à educação, executando ações que
possibilitem a realização efetiva da função social da escola onde o trabalho
seja o suporte para o desenvolvimento integral do aluno;
·
Fortalecer os vínculos com a família, unindo
esforços para melhorar a qualidade de ensino, da aprendizagem e das relações
interpessoais;
·
Proporcionar ao educando a reflexão, a
análise crítica do mundo que rodeia a fim de perceber como atuar no sentido de
mudar a realidade ou de preservar conquistas sociais;
·
Promover a participação dos alunos em
projetos de desenvolvimento intelectual individual ou coletivo;
·
Dar continuidade aos trabalhos realizados em
anos anteriores, bem como aos procedimentos e atitudes essenciais para a
construção do conhecimento;
·
Realizar práticas pedagógicas inclusivas que
traduzam o respeito e o atendimento equitativo a todos os alunos.
·
Desenvolver no educando aspectos cognitivos,
afetivos e comportamentais.
2.
COMUNIDADE
2.1. Objetivos
Aproximar a comunidade (família e escola)
para que exista uma integração saudável, parcerias, comunicação e um bom
relacionamento.
2.2.
Estratégias
Promover
atividades participativas com pais e familiares através de:
·
Dia da Família com o desenvolvimento de oficinas
envolvendo alunos e familiares, prevista pelo grupo para sábado letivo de
junho;
·
O grupo ainda irá definir outro evento com a
participação das famílias para a compensação de novembro;
·
Palestra aos pais e familiares sobre temas
diversos;
Além
de:
·
Manter a comunicação através de bilhetes
simples com letras grandes que deverão ser colados em agenda ou caderno do
aluno, além de fixado pelo professor próximo à porta da sala de aula, bem como
no blog da escola;
·
Estimular os segmentos e seus pares para a
socialização das discussões do Conselho de Escola;
·
Afixar cartazes no pátio, contendo as
principais decisões do Conselho de Escola;
·
Convocar responsáveis que não comparecerem em
reuniões de pais, quando necessário, sendo informado à equipe gestora, pelo
professor da classe;
·
Solicitar participação dos pais em reuniões
de Conselho de Escola e Pedagógicas;
·
Realizar reuniões com pais em dias e horários
levantados junto aos mesmos, buscando maior participação;
·
Promover a participação, o diálogo e a escuta
cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de
organização;
·
Oportunizar o acompanhamento da vida escolar
dos estudantes, do desempenho do aluno e verificação dos resultados e
comunicação com a família;
·
Divulgar e incentivar a participação da
comunidade nas plenárias promovidas pela prefeitura, a fim de que a mesma possa
manifestar suas opiniões quanto às necessidades verificadas em seu entorno
visando uma melhor qualidade de vida.
3.
FUNCIONÁRIOS
E PROFESSORES
3.1. Objetivos
Relacionamento harmonioso,
produtivo, comprometido, para que todas as funções/atribuições possam ser
exercidas de forma satisfatória, evitando possíveis transtornos.
3.2.
Estratégias
·
Comunicação ampla e adequada aos professores
e funcionários, com divulgação de informações antecipadamente;
·
Clareza da divisão de tarefas dos
funcionários, sendo que nos trabalhos de ordem essencial sejam elencados
funcionários suplentes para desenvolver tal atividade;
·
Organização de encontros (reuniões quando
necessário), palestras de formação e sensibilização para funcionários e
participação dos mesmos em Reuniões Pedagógicas.
·
Promover interação entre os professores em
Reuniões pedagógicas Semanais;
·
Promover periodicamente reuniões e formações
para atender as necessidades específicas do grupo de professores;
·
Organizar, quando necessário, a Reunião
Pedagógica Semanal com a Educação Infantil, de modo que a primeira hora seja utilizada
para planejamento e a segunda hora para formações, recados gerais e interação
com as professores do Ensino Fundamental.
4.
AVALIAÇÃO
4.1.
Reflexão/avaliação da prática docente no seu desempenho didático pedagógico e
no trabalho em equipe
O
processo de avaliação será contínuo e permanente através de:
*Reuniões pedagógicas semanais (RPS) e (RP);
·
Devolutivas de planejamento;
·
Conversas com a equipe gestora quando
necessário;
·
Observação em sala de aula;
·
Organização e planejamento de atividades,
momentos em que serão analisadas as ações;
·
Discussões coletivas dos processos de avaliação;
·
Conselho de ciclo;
·
Através da observação sistemática diária.
4.2.
Reflexão/avaliação
do trabalho dos funcionários da organização e limpeza escolar
O
processo de avaliação será contínuo e permanente através de:
- Observação sistemática
da limpeza, da organização dos espaços, do convívio e interação com o
grupo de trabalho, com os alunos, pais professores, equipe gestora e toda
a comunidade escolar;
- Revisão dos combinados,
para verificar as possíveis falhas e fazer as adequações necessárias;
- Verificação do uso
correto e nas quantidades suficientes dos produtos e materiais de limpeza;
- Realização do descarte
seletivo do lixo;
- Integração no grupo de
trabalho;
- Verificação de mudança
de atitude e reflexão sobre a prática
4.3.
Reflexão/avaliação
do trabalho dos funcionários administrativos
O
processo de avaliação será contínuo e permanente através de:
- Observação sistemática, da organização
das documentações de alunos e funcionários;
- Convívio e interação com o grupo de
trabalho, os alunos, pais professores, equipe gestora;
- Atendimento à toda comunidade escolar.
5.
FORMAÇÃO
CONTINUADA
5.1.
Professores
Através
do levantamento de informações junto aos professores, estaremos verificando suas
necessidades, as quais serão planejadas e realizadas nas reuniões pedagógicas
através de formações e reflexões.
Em
momentos de Reuniões Pedagógicas, Reuniões Pedagógicas Semanais e Conselho de
Ciclo, abordaremos os temas demandados pelo grupo, como também os que surgirem
durante o processo, através de:
·
Leitura de textos reflexivos;
·
Trocas de experiências;
·
Socialização dos registros;
·
Rodas de conversa;
·
Vídeos formativos;
·
Conversas com os professores do ciclo e no
coletivo;
·
Atendimentos individuais;
·
Palestras.
5.2.
Funcionários
·
Reuniões formativas;
·
Palestras.
IV – ROTINAS ESCOLARES
1.
PRINCÍPIOS
E COMBINADOS QUE ORGANIZARÃO A ROTINA DA ESCOLA
Como
princípios o grupo acredita que a cooperação e respeito aos combinados
estabelecidos poderão organizar melhor a rotina.
Foram elaborados com o grupo alguns combinados
conforme segue:
·
Manter os espaços organizados;
·
Respeitar os horários estabelecidos;
·
Respeitar as rotinas escolares;
·
Zelar pela conservação dos materiais
coletivos;
·
Manter em local de fácil acesso os materiais
de primeiros socorros;
·
Estimular a participação democrática de todos
os envolvidos, pautada na legislação vigente. Imbuídos de propósitos
educacionais, éticos, estéticos, políticos e organizacionais, com base na
cooperação e respeito aos combinados.
2.
ROTINAS
Com
o objetivo de facilitar o trabalho pedagógico foram organizados os tempos e
espaços escolares com quadro de horários onde foram distribuídas as aulas em
tempos iguais, respeitando horários para café e merenda, entrada e saída, bem
como discriminando os momentos para uso do laboratório de informática, da sala
de leitura, aulas de educação física e de arte, aulas de quadra (nesse caso
quem ministra é o professor da classe), brinquedoteca e parque para a Educação
Infantil e Ensino Fundamental (1º ano), sendo que as outras disciplinas, língua
portuguesa, matemática, história, geografia e ciências o professor organizará
dentro dos horários restantes. Ficando combinado que:
·
Caso o professor queira usar qualquer
ambiente fora da rotina normal, deverá então agendar, para que não ocorram duas
solicitações ao mesmo tempo.
·
Os materiais coletivos como CDs, DVDs, livros
jogos, deverão ter um caderno, onde será registrada pelo próprio professor a
saída do material, e sua devolução.
2.1.
ENTRADA
E SAÍDA DOS ALUNOS
No horário da entrada, os pais deixarão as crianças no portão
próximo à quadra e na saída os portões serão abertos, e os responsáveis
retirarão as crianças nas suas respectivas salas junto aos professores, onde
deverão estar fixadas próximo à porta a listagem com os nomes das pessoas
autorizadas para a retirada dos alunos.
A entrada dos alunos do Ensino Fundamental será realizada
às 7h00 para o período da manhã e às 13h00 para o período da tarde. A saída
será às 12h00 e 18h00, sendo o portão aberto às 11h55 e 17h55, respectivamente.
Para a Educação Infantil, a entrada será às 8h00 para o
período da manhã e às 13h00 para o período da tarde. A saída será às 12h00 e
17h00, o portão será aberto às 11h55 e 16h55, respectivamente.
2.2.
ALUNOS
QUE PERMANECEM NA ESCOLA APÓS O HORÁRIO DE SAÍDA
Os alunos serão encaminhados pelo professor até a sala 4,
e lá permanecerão por mais 10 minutos acompanhados de um funcionário, ou de
algum membro da equipe gestora, passado esse tempo e se ainda não comparecer
ninguém para buscá-lo, será então encaminhado para a secretaria para contatar
por telefone os responsáveis.
2.3.
HINO
NACIONAL E HINO DE SANTO ANDRÉ
Toda 6ª feira no horário de entrada, os alunos deverão
estar organizados, juntamente com seus respectivos professores, no pátio da
escola para cantar o Hino Nacional e o Hino de Santo André, sendo para o Ensino
Fundamental, o acompanhamento com as letras impressas. Cada professor deverá
zelar pela organização de seus alunos.
2.4.
BRINQUEDOTECA
Nossa brinquedoteca possui uma variedade de brinquedos
educativos, canto da leitura, arara com fantasias diversas, televisão e
aparelho de DVD, proporcionando aos alunos um espaço lúdico e momentos para
desenvolver a socialização, a criatividade e a imaginação.
A
sala é destinada ao uso dos alunos da Educação Infantil e 1º ano do Ensino
Fundamental.
O
espaço será utilizado de acordo com o quadro de horários, sendo a organização
após o uso de responsabilidade do professor.
Ficou
estabelecido a necessidade de realizar combinados junto aos alunos antes da sua
utilização com o intuito de desenvolver aprendizagem atitudinal e de
preservação dos materiais, dos brinquedos, do espaço e dos cantos.
2.5.
PARQUE
Nosso
parque conta com escorregador, balanças, gangorras e gira gira. É um espaço
destinado a brincadeiras livres, onde a criança pode exercitar a socialização a
criatividade e a imaginação.
Os
professores deverão respeitar os horários estabelecidos na rotina e após cada
uso, o professor deverá se responsabilizar pela organização e recolhimento dos
brinquedos de areia, como baldinhos, pazinhas, etc.
Neste
ambiente, faz-se necessário a realização de combinados junto aos alunos visando
a boa convivência e a sua segurança.
2.6.
SALA
DE VÍDEO
Ambiente destinado ao uso do recurso áudio visual com a
finalidade de auxiliar no trabalho pedagógico.
O
professor deverá fazer agendamento prévio, registrando no mural do corredor da
secretaria;
O
título do filme deverá ser escolhido com critério, respeitando temas
compatíveis com a idade dos alunos, bem como atender os objetivos estabelecidos
nos planos.
2.7.
QUADRA
A
quadra será utilizada pelos alunos junto com os professores de Educação Física,
bem como com o professor regente da classe uma vez por semana em horário
previamente estabelecido, para melhor atender a todos.
Os
materiais usados nessas aulas deverão ser retirados da sala de Educação Física pelo
professor no inicio das atividades e guardados no final da aula.
As
atividades desenvolvidas neste espaço serão planejadas de acordo com os
objetivos de cada ciclo/ano, onde deverão ser observadas a aprendizagem e
segurança dos alunos.
2.8.
SALA
DE JOGOS
Com o objetivo de promover aprendizagem através do
lúdico, nossa Unidade Escolar organizou uma sala com jogos diversos.
O
professor deverá fazer agendamento prévio, registrando no mural do corredor da
secretaria;
Realizar
combinados junto aos alunos antes da sua utilização com o intuito de
desenvolver aprendizagem atitudinal e de preservação dos materiais, do espaço e
dos jogos, os quais deverão ser organizados em suas respectivas caixas após o
uso.
2.9.
REFEITÓRIO
As
refeições são servidas no pátio da escola, pois esta Unidade Escolar ainda não
possui local próprio para o refeitório. Estão instalados no pátio mesas e bancos
para acomodação dos alunos.
·
Os alunos serão orientados para procedimentos
corretos quanto aos hábitos alimentares saudáveis, evitando o desperdício;
·
O descarte correto de resíduos;
·
Organizações para o self-service;
·
Respeito aos horários;
·
Comportamento adequado no momento da
refeição.
2.10. SALA DE LEITURA
Respeitando
o horário geral da escola, será determinada uma aula na sala de leitura para cada classe, a fim de
oportunizar aos alunos o contato com esse espaço físico, bem como com o seu
acervo literário, proporcionando um ambiente para que se desenvolva atividades
de leitura.
Para
a devida utilização deste local, foram realizados alguns combinados conforme
segue:
·
Manter a sala limpa e organizada;
·
Fazer silêncio durante a leitura;
·
Retirar e guardar os livros em seus devidos
lugares;
·
Observar que todo o livro contém etiquetas
coloridas coladas de acordo com o gênero textual, a fim de facilitar a
organização nas prateleiras;
·
Colocar sempre os livros de tamanhos maiores
atrás dos menores;
·
Os livros de 1º e 2º ano estão organizados na
1ª e 2ª prateleira de baixo para cima, sendo que os dos anos seguintes
encontram-se organizados nas prateleiras superiores;
·
Os livros da sala de leitura deverão ser
usados somente nesse ambiente, porém, o acervo que se encontra nas salas de
aula, deverão ser destinados á biblioteca circulante;
2.11. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Além
destes projetos, contamos com o apoio do laboratório de informática que
funciona em uma sala ampla, contendo dez computadores, uma impressora, internet
banda larga e um funcionário, prestando monitoria no que se refere ao
funcionamento dos equipamentos e dos programas educativos.
O
objetivo da inclusão digital não se trata de ensino de informática nas escolas
e sim do ensino pela informática,
que deve estar integrado aos conteúdos curriculares, atendendo às necessidades dos
educandos.
O
professor deve modificar os métodos de trabalho, da organização das aulas, para
que se adaptem às vantagens oferecidas pelas novas ferramentas educativas.
Nesse
espaço cria-se oportunidades do professor em introduzir em suas aulas o uso das
novas ferramentas disponíveis, fazendo do computador uma ferramenta para
auxiliar o trabalho realizado em sala de aula. Dessa forma, torna-se necessário
fundir a nova tecnologia com a pedagogia com o intuito de promover o
desenvolvimento de turmas socialmente ativas, incentivarem a interação colaborativa,
o aprendizado cooperativo e o trabalho em grupo.
2.12.
HORÁRIO
DO CAFÉ
Estará contemplado nas
organizações dos tempos e espaços escolares, e o professor deve acompanhar seus
alunos e ficar com eles durante o tempo necessário para que as crianças se
alimentem.
2.13.
HORÁRIO
DO ALMOÇO
Estará contemplado nas
organizações dos tempos e espaços escolares, terá a duração de 20 minutos, o
professor deve acompanhar a sua classe, e permanecer com as crianças durante
essa refeição.
2.14. FICHAS DE OCORRÊNCIAS
Os
professores deverão solicitar os impressos de ocorrência, com antecedência, com
a inspetora, para utilizá-lo nos momentos em que for necessário.
Depois
de efetuado o registro, dar ciência ao responsável na saída do período, quando
necessário ou mais urgente deverá então encaminhá-lo a equipe gestora para que
sejam tomadas as providências cabíveis.
O
professor de educação física deverá permanecer durante todo o tempo de sua aula
junto com seus alunos, e quando necessário preencher a ocorrência solicitar a
presença da inspetora para acompanhar os alunos.
2.15.
TRANSPORTE
ESCOLAR
Alunos
que usam o transporte escolar: Deverão ser identificados por um crachá e
retirados da sala, pela perueira 10 minutos antes do sinal.
É um
serviço contratado pelos pais dos alunos que o utilizam e junto à responsável
pelo transporte escolar.
Os
responsáveis das crianças que utilizam esse serviço devem preencher autorização
específica que ficará junto à ficha de caracterização do aluno.
2.16.
COTAS
PARA XEROX
·
A cota total de cada professor será de 350
cópias mensais.
·
A cada final de mês a cota é zerada, usando-a
ou não.
·
Os pedidos serão feitos através de
requisições, e as cópias serão entregues no máximo em uma semana.
2.17.
MATERIAIS
DO ALMOXARIFADO
Devem
ser requisitados nas RPSs, e serão entregues no dia seguinte, caso existam no
depósito.
V – OBJETIVOS DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. OBJETIVOS PARA A NOSSA ESCOLA
O
objetivo principal discutido pelo grupo é o de aproximar a escola com a
realidade existente, portanto foram elencados alguns objetivos a serem
alcançados durante o ano letivo, sendo eles:
·
Desenvolver no educando os aspectos
cognitivos, afetivos e comportamentais;
·
Garantir uma gestão democrática e
transformadora planejando ações que possibilitem a realização efetiva da função
social da escola, onde o trabalho seja o suporte para o desenvolvimento
integral do aluno;
·
Possibilitar condições para criar vínculo com
a família, unindo esforços para melhorar a qualidade do ensino, da aprendizagem
e das relações interpessoais;
·
Promover a participação dos alunos em
projetos de desenvolvimento individual e coletivo;
·
Dar continuidade aos trabalhos realizados em
anos anteriores, essenciais para a construção do conhecimento.
2.
OBJETIVOS
GERAIS
Resgatar
o senso de solidariedade, justiça, autonomia, respeito à dignidade da pessoa
humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, trabalhando os valores
éticos, a construção de identidades plurais e solidárias, os estéticos e os
políticos através do reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania de
respeito ao bem comum.
Elaborar
e trabalhar um projeto para desenvolver a boa convivência escolar a fim de
buscar um relacionamento pautado no respeito mútuo, com o estabelecimento de
regras e combinados (de acordo com as necessidades do grupo), entre a
comunidade escolar, propiciando um ambiente acolhedor e inclusivo.
3. OBJETIVOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Após
momentos de reflexão, ficou estabelecido pelo grupo, que os alunos da Educação
Infantil, sejam capazes de:
·
Brincar, expressando emoções, sentimentos,
desejos e necessidades;
·
Desenvolver uma imagem positiva de si;
·
Atuar de forma cada vez mais autônoma;
·
Descobrir e conhecer progressivamente seu
próprio corpo;
·
Desenvolver e valorizar hábitos de cuidado
com sua saúde;
·
Estabelecer vínculos sociais e afetivos com o
grupo;
·
Respeitar a diversidade, desenvolvendo
atitudes de ajuda e colaboração;
·
Observar, explorar e respeitar o próprio
meio;
·
Apropriar-se das rotinas, regras e
combinados;
·
Utilizar de diferentes linguagens (corporal,
musical, plástica, oral, escrita e matemática), ajustadas ás diferentes
situações e intenções.
4.
OBJETIVOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1º
CICLO
·
Ampliar suas capacidades de comunicação e
expressão nas diferentes linguagens (verbal, matemática, gráfica, plástica,
corporal e lúdica) , respeitando as suas potencialidades;
·
Desenvolver habilidades e interpretação e
resolução de situações problemas;
·
Apropriar dos registros convencionais
sistematizados do SND e resolução das operações fundamentais;
·
Solucionar desafios e apropriar-se da escrita
e leitura, utilizando-as nos diversos contextos e situações;
·
Reescrever gêneros textuais trabalhados,
utilizando-se da escrita convencional com coerência e recursos básicos da
coesão.
·
Desenvolver a capacidade de aprender, tendo
como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
·
Articular vivências e saberes dos alunos com
os conhecimentos historicamente acumulados e colaborando para construção da sua
identidade.
·
Compreender o ambiente natural e social, o
sistema político, as artes, a tecnologia e os valores em que se fundamenta a
sociedade;
5.
OBJETIVOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 2º CICLO
·
Desenvolver a habilidade de comunicar-se de
forma mais ampla e eficaz dentro do grupo social, fazendo uso das diferentes
linguagens (verbal, matemática, gráfica, plástica, corporal e lúdica),
ampliando seus conhecimentos de cidadania, suas competências, utilizando-se do
diálogo, como forma de mediar conflitos, tomar decisões coletivas, por meio da
cooperação, solidariedade e respeito;
·
Aprimorar a competência de leitura e escrita
para o pleno acesso à cultura letrada e a participação social.
·
Articular vivências e saberes dos alunos com
os conhecimentos historicamente acumulados e colaborando para construção da sua
identidade.
VI – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1.
PLANEJAMENTO
DAS AÇÕES
As
práticas de planejamento das aulas dos professores serão realizadas de forma
sistemática e coletiva, em consonância com a proposta curricular da escola, e
com as necessidades individuais dos alunos, com base na legislação educacional
e nos diferentes tempos e espaços escolares.
O
planejamento das ações serão organizados através de:
·
Planejamento semestral para a Educação
Infantil;
·
Planejamento trimestral o Ensino Fundamental;
·
Reuniões Pedagógicas Semanais;
·
Conselhos de ciclos;
·
Trocas de experiências
·
Realizações de sondagens com cada aluno,
verificando suas dificuldades e elaborando atividades que apresentem desafios
maiores, mas que sejam possíveis de serem realizadas por ele.
Os conteúdos levantados para
a elaboração dos planos semestrais/trimestrais, foram pautados nos Referenciais
Curriculares para a Educação Infantil e nos Parâmetros Curriculares Nacional,
na resolução 07/2010 que fixa diretrizes curriculares nacional para o Ensino
Fundamental de nove anos e outras DCNS (Diretrizes Curriculares Nacional).
A
proposta curricular deve atender as necessidades dos alunos e da comunidade em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacional, Estaduais e Municipais,
bem como levar em consideração os avanços científicos, tecnológicos e culturais
da sociedade contemporânea.
2.
PROPOSTAS
METODOLÓGICAS PARA A REALIZAÇÃO DAS AÇÕES PRETENDIDAS
O planejamento das ações descritas nos planos
de aula acontecerá principalmente, nos momentos de Reuniões Pedagógicas
Semanais e outras definidas previamente em calendário escolar.
Os
planos de aula serão elaborados semestralmente para a Educação Infantil e trimestralmente
para o Ensino Fundamental, onde serão contemplados os objetivos, conteúdos,
estratégias e avaliação, que serão discutidos entre seus pares e entregue para
compor o anexo do Projeto Político Pedagógico.
Serão
realizados registros destas ações em semanários, onde os professores terão a
possibilidade de planejar antecipadamente as aulas e, semanalmente, relatar
observações acerca de seu trabalho, apontando o sucesso, as dificuldades e as
necessidades levantadas no grupo como: intervenções diferenciadas, trabalhos
diversificados, trabalhos com duplas produtivas, encaminhamentos ao reforço,
etc.
Estes registros servirão de suporte para a
avaliação contínua do aluno e ao mesmo tempo para a auto avaliação do trabalho
do professor, num processo de ação/reflexão/ação.
3. REGISTRO DO PLANEJAMENTO E A ROTINA DO
TRABALHO DO PROFESSOR
O planejamento do Ensino Fundamental
será trimestral e deverá ser digitado e entregue impresso;
O planejamento do ensino infantil será
semestral, deverá ser digitado e entregue impresso;
O registro das observações e dos
planejamentos semanais bem como a rotina deverão constar nas anotações do
semanário.
4.
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
Pensando
em Educação inclusiva, o grupo acredita:
- Na necessidade de trabalho
de conscientização, junto aos alunos, sobre o direito de aprendizagem de
todos;
- Que a comunidade
escolar deve compreender que todos fazem parte do processo de Educação
Inclusiva, dentro de suas atribuições;
- Que o atendimento de
alunos com necessidades especiais requer: acessibilidade do prédio,
recursos e materiais adequados, profissionais capacitados para apoio,
atividades diferenciadas ou diversificadas, em alguns casos,
encaminhamento para sala de recursos;
- Que sejam contempladas
todas as diversidades: étnicas, religiosas, de gêneros, culturais,
sociais, necessidades especiais e necessidades específicas de
aprendizagem, a fim de promover a construção do processo de aprendizagem e
acesso ao conhecimento de maneira significativa. Desenvolvendo uma prática
pedagógica que possibilite a todos os envolvidos neste processo, a percepção
da importância de sempre rever o trabalho desenvolvido junto aos alunos e
para que o professor possa pautar uma intervenção pontual;
- Na atuação de
professores e comunidade escolar como agentes modificadores da situação
atual de segregação destes alunos.
4.1.
Organização
da escola para garantir os princípios da educação inclusiva
·
Organização em ciclos;
·
Parceria com o profissional que apoia o
professores (AIE);
·
Planejamento de objetivos específicos entre
professores, PAEI e Assistente Pedagógico;
·
Projeto coletivo (Viver bem, fazendo o bem)
com parceria com toda a comunidade escolar;
·
Realizar, quando necessário, encaminhamentos
de acordo com as necessidades apresentadas pelos alunos;
·
Solicitar e estabelecer parceria com os pais;
·
Buscar formações para capacitação de
professores;
·
Promover encontros/reuniões quando
necessárias, para esclarecimentos e informações pertinentes, junto aos pais dos
alunos portadores de necessidades especiais;
·
Adequar
materiais para as diversas necessidades.
·
Promover a dignidade humana e a observância
do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo, de trabalho e de
inserção na vida social;
·
Possibilitar a busca da identidade própria de
cada educando, o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e
potencialidades, bem como de suas necessidades específicas, no processo de
ensino aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores,
atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;
·
Promover o desenvolvimento para o exercício
da cidadania, da capacidade de participação social, política e econômica e sua
ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus
direitos;
·
Assegurar recursos e serviços educacionais
especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e em alguns casos
substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação
especial e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que
apresentam necessidades especiais.
5. PROJETOS
De
acordo com as necessidades levantadas nas caracterizações da clientela escolar,
foi discutida no grupo uma maneira para minimizar as questões de convivência,
leitura e de alfabetização, onde serão trabalhados projetos coletivos que
possam desenvolver essas habilidades e competências.
Portanto
a escola realizará projetos interdisciplinares, visando o desenvolvimento pleno
do educando, ampliando seus conhecimentos. Para isso pensamos nos seguintes
temas:
·
Projeto VIVER BEM, FAZENDO O BEM (para boa
convivência escolar)
·
Projeto de leitura
No
Projeto para boa convivência, envolveremos toda a comunidade escolar numa
dinâmica de atividades voltadas a este tema, além de buscar a integração da
escola e da família, visando o sucesso no desenvolvimento escolar dos alunos e
principalmente a boa convivência escolar, tendo como objetivos o exercício da
cidadania, ética e resgate de valores;
O
Projeto de Leitura terá como finalidade o incentivo à leitura. Onde
procuraremos desenvolver nos alunos os diferentes propósitos da leitura: ler
por prazer, ler para informar-se, ler para aprender a ler, além de proporcionar
a ampliação de vocabulário e de repertório cultural.
Os
projetos farão parte dos anexos deste documento.
6.
AVALIAÇÃO
DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
A avaliação deverá assumir
um caráter processual, formativo, participativo, ser contínua, cumulativa,
diagnóstica e reflexiva, sendo uma estratégia de comunicação entre toda a
equipe de trabalho e não ferramenta de valores.
As
reflexões devem estar associadas aos objetivos, às práticas, adequadas aos
planejamentos com enfoque na qualificação do trabalho pedagógico.
A
escola analisará os resultados de aprendizagem (avanços alcançados e
dificuldades enfrentadas pelos alunos) a fim de desenvolver ações pedagógicas pertinentes
visando a melhoria contínua do rendimento escolar.
Durante
o processo teremos a sistematização através dos mapas de classe, dos dados
coletados através das observações e sondagens, sobre os quais poderemos
observar as necessidades a fim de fazer ajustes que promovam a qualidade no
processo de aprendizagem.
Periodicamente
o Projeto Político Pedagógico será revisado por todos a fim de verificar o percurso
da aprendizagem dos alunos, possibilitando a correção das falhas e visando
atingir os objetivos traçados.
6.1.
Avaliação
externa
Avalia
a evolução da qualidade do ensino público, com a indicação das competências e
habilidades básicas a serem desenvolvidas pelos alunos, em cada etapa da
escolarização.
Monitora
o desenvolvimento dos planos de metas vinculado à melhoria da qualidade da
educação de maneira clara e objetiva, de tal forma a promover os ajustes
necessários para que os alunos tenham acesso à construção dos conhecimentos a
que têm direito.
A
avaliação externa tem objetivos essencialmente diagnósticos.
Com
base nesse diagnóstico é que as escolas podem compreender melhor os limites e
alcances de seu trabalho, pretende também subsidiar um planejamento mais eficaz
da educação, para a elaboração de estratégias e programas voltados para o
atendimento de demandas específicas detectadas pelo processo de avaliação,
tanto de apoio a professores e gestores como os alunos.
A Unidade Escolar contará com aplicação de avaliações
externas: Provinha Brasil e Prova Brasil.
6.2.
Instrumentos
utilizados para avaliar a aprendizagem dos alunos
• Avaliações diagnósticas
periódicas;
• Registros
nas fichas de avaliação;
• Relatórios
individuais e coletivos;
• Mapas
de língua portuguesa e matemática.
7.
CONSELHO
DE CICLO
Ao
final de cada semestre para a Educação Infantil e trimestre para o Ensino
Fundamental, será realizado o Conselho de Ciclo com o intuito de verificar as
dificuldades dos alunos e promover a discussão das possíveis ações a serem
desenvolvidas pela escola e demais encaminhamentos que auxiliem na superação
dos problemas levantados, bem como a sua adequação ao PPP.
O
professor deverá informar sobre as dificuldades apresentadas pelos alunos,
dificuldades estas levantadas a partir da observação diária e de avaliação
diagnóstica recente.
Os resultados devem ficar registrados em ata,
em livro próprio, com a assinatura de todos os conselheiros.
Esse
livro fica à disposição para consulta de qualquer interessado.
7.1.
Conselho
final
É
essencial terminar o ano com encaminhamentos claros para a revisão da PPP e a
articulação dos planos por anos e por trimestres, para sua retomada no início
do ano seguinte, permitindo que as informações importantes não sejam perdidas
no processo de mudança de um ano para o outro.
8.
CONSELHO
DE ESCOLA E CONSELHO MIRIM
8.1.
Organização
e articulação das ações com o conselho de escola e conselho mirim
Os
Conselhos de Escola e Conselho Mirim são organizados através de eleições
democráticas.
Conselho
de Escola é um órgão colegiado, espaço de reivindicações, que democratiza e
socializa o poder. É, portanto, um instrumento de consolidação da democracia,
dividindo decisões e responsabilidades, conquista de direitos e deveres, sendo
que através da participação coletiva, onde presença e compromisso sejam
atitudes constantes.
Atua
nas eleições e composição do colegiado, nas decisões administrativas, definição
de calendário, orçamentos, utilização e fiscalização de verbas, organização de
festas e eventos. Acompanha e interfere
nas ações do PPP da Unidade Escolar, de forma que comunidade e escola sejam
parceiros e que se identifiquem para enfrentar os desafios cotidianos.
Para
que haja tal aproximação, são realizadas reuniões que acontecem mensalmente,
previstas em calendário escolar, podendo ser agendadas reuniões extraordinárias
sempre que necessário para tratar das demandas que possam surgir no dia a dia,
inclusive para a qualificação de seus membros.
Tanto
o Conselho de Escola quanto o Conselho Mirim, desempenham um papel muito
importante na organização e qualificação do espaço escolar, pois trazem, nos
momentos de reunião, as expectativas da comunidade escolar e busca de alternativas
para as soluções dos problemas que vierem a surgir.
8.2.
Como
se dará o relacionamento com o conselho de escola e o conselho mirim
O
Conselho Mirim é um espaço de organização e participação dos educandos do
primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, onde eles possuem vez e voz,
contribuindo para a melhoria da comunicação e relação entre os alunos e a
escola. É constituída por uma criança de cada turma, que deve dialogar
constantemente com os demais colegas de classe, coletando informações, reivindicações
e sugestões, promovendo a integração do grupo, possibilitando a participação de
todos nos assuntos escolares.
Através
de um dos representantes do Conselho Mirim, por período, serão encaminhadas as
reivindicações, sugestões ou elogios. Em reunião junto ao Conselho de Escola,
os membros do Conselho Mirim que representam os alunos dos 4º anos do Ensino
Fundamental, poderão comparecer, se acompanhados de seus responsáveis.